Há mais camas para internamento em 2018, mas em nível inferior a 2008
Portugal aumentou em 2018 o número de camas para internamento, face ao ano anterior, mas ficou ainda num nível inferior ao de 2008, tendo-se registado uma redução progressiva desta oferta no setor público, ao longo da década.
© LUSA
País Internamento
As contas são do Instituto Nacional de Estatística (INE), que hoje divulga um conjunto de indicadores, por ocasião do Dia Mundial da Saúde, que se assinala a 07 de abril.
De acordo com o INE, em 2018 existiam 230 hospitais em Portugal, mais cinco do que no ano anterior, 111 dos quais pertencentes aos serviços de saúde oficiais: 107 públicos e 4 em Parceria Público Privada (PPP).
Nesta data, estavam disponíveis 35.400 camas para internamento imediato de doentes (68,1% em hospitais públicos e 31,9% em privados).
Porém, apesar do aumento do número de camas de internamento, face a 2017, "o seu nível está ainda ligeiramente abaixo do registado em 2008 (35.800), tendo-se observado ao longo da década uma redução progressiva do peso relativo do setor público na oferta deste serviço", lê-se no Destaque do INE.
Os hospitais públicos ou parceria público privada continuaram, em 2018, a apresentar-se como os principais produtores de serviços médicos e a assegurar mais de 80% dos atendimentos em urgências, 75% dos internamentos, perto de 70% das cirurgias e cerca de 64% das consultas médicas.
No entanto, o INE observa que foi no conjunto dos hospitais privados que esta produção mais aumentou, em relação ao ano anterior - 12,5% nas cirurgias, 10,4% nos atendimentos de urgência, 6,9% nas consultas e 4,3% nos internamentos.
Os indicadores fundamentais de saúde apurados pelo INE apresentam uma melhoria nos anos recentes, embora alguns mantenham níveis inferiores à média da União Europeia (28 países).
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