Após quase dois meses de encerramento ao público em consequência da situação de pandemia, o Oceanário de Lisboa reabre portas para receber todos os visitantes, "para ver e descobrir as maravilhas do oceano", com a implementação de novas medidas de segurança "em resposta às exigências que o contexto atual impõe" devido à covid-19.
"O uso de máscara é obrigatório durante a visita e será assegurado gratuitamente aos visitantes", indicou o Oceanário de Lisboa, em comunicado.
Entre as medidas implementadas destacam-se ainda a redução do número de visitantes em simultâneo, a realização de ações frequentes de higienização dos espaços, o reforço de dispensadores de gel desinfetante para uso dos visitantes e o pagamento de bilhetes exclusivamente por meios automáticos.
De acordo com o Oceanário de Lisboa, todas as exposições estão abertas e com medidas para assegurar o distanciamento necessário, permitindo que o público possa voltar a "mergulhar" no grande aquário central, visitar as "Florestas Submersas" e descobrir a magia da instalação "ONE - o mar como nunca o sentiu", que estreou no início deste ano.
Assumindo como prioridade o bem-estar e segurança de todos os visitantes, colaboradores e animais que mantém, o Oceanário de Lisboa pretende prosseguir a missão de "promover o conhecimento do oceano e contribuir para a sua conservação", referiu a instituição, em comunicado.
Inaugurado em 1998, na freguesia lisboeta do Parque das Nações, o Oceanário de Lisboa é um aquário público de referência mundial, recebendo "mais de um milhão de visitantes por ano".
Além das exposições abertas a todos os visitantes, o Oceanário desenvolve atividades educativas, colabora em projetos de investigação científica e de conservação da biodiversidade marinha que promovem o desenvolvimento sustentável do oceano.
Em conjunto com a Fundação Oceano Azul, o Oceanário de Lisboa tem a missão de promover o conhecimento do oceano, sensibilizando para a sua conservação através da alteração de comportamentos.
Portugal regista 1.144 mortes relacionadas com a covid-19, mais nove do que no domingo, e 27.679 infetados, mais 98, segundo o boletim epidemiológico divulgado hoje pela Direção-Geral da Saúde.
A região Norte é a que regista o maior número de mortos (651), seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (248), do Centro (216), do Algarve (14), dos Açores (14) e do Alentejo, que regista um caso, adianta o relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24:00 de domingo, mantendo-se a Região Autónoma da Madeira sem registo de óbitos.
Portugal entrou dia 03 de maio em situação de calamidade, depois de três períodos consecutivos em estado de emergência desde 19 de março.
Esta nova fase de combate à covid-19 prevê o confinamento obrigatório para pessoas doentes e em vigilância ativa, o dever geral de recolhimento domiciliário e o uso obrigatório de máscaras ou viseiras em transportes públicos, serviços de atendimento ao público, escolas e estabelecimentos comerciais.