Marcelo apela à solidariedade. "É preciso preencher o que está vazio"
O Presidente da República visitou, este sábado, o Banco Alimentar Contra a Fome, em Lisboa, onde lançou um repto aos portugueses: Ajudar a alimentar quem mais precisa.
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País Covid-19
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, esteve de visita, este sábado, ao Banco Alimentar Contra a Fome, em Lisboa, onde preencheu cinco vales para ajudar famílias portuguesas que se encontram em dificuldades devido à pandemia da Covid-19.
Depois de dar o seu contributo, o Chefe de Estado, apelou à solidariedade dos portugueses.
"Nesta altura, há um ano, isto estava cheio, a campanha tinha começado há dois dias, e [hoje] está vazio. Felizmente há vales por todo o país que hão-de chegar, mas é preciso preencher o que está vazio porque, se não, há 400 mil pessoas que sofrem com o vazio que aqui está e que está por todo o país", começou por dizer Marcelo, lançando o repto aos que "não estão a passar tão pior assim, para pensarem naqueles que estão a passar mal mais um mês, mais dois meses, mais três meses, mais seis meses e mais um ano… O tempo que durar a crise".
E, recordou, "em alguns casos pessoas já com idades em que não é fácil retomar o trabalho, em condições que são condições que nunca conheceram assim com essa crueza e estão a conhecer quando já não é fácil recomeçar a vida".
Apesar de revelar que todos os anos ajuda o Banco Alimentar Contra a Fome, porque sabe que outras instituições dependem dele, Marcelo Rebelo de Sousa relembrou que, este ano, a ajuda é ainda mais fundamental, devido à crise que Portugal já começou a sentir. Por isso, admite, além dos vales que já adquiriu via internet, até ao final do mês, sempre que for às compras, vai adquirir vales para ajudar as famílias que perderam os rendimentos.
"Todos os anos dou porque todos os anos quando pergunto às instituições onde é que vão buscar a comida eles respondem ao Banco Alimentar Contra a Fome, mas este ano são famílias que não estavam ligadas a nenhuma instituição, que não recebiam apoio de nenhuma instituição e apareceram a bater aqui à porta a dizer: ‘olhe nós precisamos de comida’. Algumas até pessoas de uma certa idade que eram da classe média baixa, que de repente estavam na zona de risco de pobreza e passaram para a zona de pobreza, onde tinham estado em crises anteriores, ou nunca tinham estado, mas que de repente ficaram sem rendimentos", lembrou o Presidente da República.
Recorde-se que o Banco Alimentar arrancou, na quinta-feira, com uma nova campanha de recolha de alimentos. Este ano, ao contrário do que costuma acontecer, não há voluntários nos supermercados, por causa do novo coronavírus, mas os portugueses poderão ajudar, até ao final do mês, através de vales nos supermercados e da internet.
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