Costa avisa: Se ajuntamentos continuarem, "autoridades vão tomar medidas"

Primeiro-ministro voltou a apelar este domingo à responsabilidade dos mais jovens no cumprimento das regras para conter o contágio de Covid-19. "Senão é uma chatice (...) ter a força da ordem a autuar", disse, admitindo assim um quadro punitivo para quem organize e participe em festas.

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© Twitter / António Costa

Melissa Lopes
21/06/2020 19:30 ‧ 21/06/2020 por Melissa Lopes

País

Coronavírus

"Nós temos que recuperar a nossa liberdade e para que isso aconteça temos que cumprir as regras que existem. (...) Todos nós, obviamente, temos uma enorme responsabilidade. Ajuntamentos deste tipo não podem continuar", afirmou este domingo António Costa em declarações aos jornalistas em Lisboa.

Se se continuarem a verificar ajuntamentos, avisou, "as autoridades vão ter que tomar medidas", em linha com o que dissera, momentos antes, o Presidente da República. 

O primeiro-ministro frisou que "as pessoas têm que ter consciência que o fim do período do confinamento obrigatório deu-nos mais liberdade mas também mais responsabilidade". E, nesse sentido, "cada um de nós tem de ter disciplina própria e evitar comportamentos de risco". 

O chefe do Executivo dirigia-se sobretudo aos mais jovens, que têm menor risco de contrair a Covid-19, mas um enorme risco de transmitir a doença, apelando a que cada um previna o contágio do novo coronavírus ao próprio mas também a terceiros.

"Senão é uma chatice, ter que obrigar as forças da ordem a atuar, a começar a autuar. Não é um caminho... Depois de termos feito tudo tão bem até agora, não vamos estragar", concluiu. 

António Costa, que falava esta tarde aos jornalistas à entrada de um espetáculo no Teatro Nacional D. Maria II, em Lisboa, comentava desta forma os recentes acontecimentos que envolveram festas ilegais e ajuntamentos, sobretudo de jovens, em várias partes do país.

Esta segunda-feira, as autoridades de saúde e governantes vão reunir-se com autarcas de Lisboa e Vale do Tejo para tomar medidas para conter o contágio de Covid-19 na região. O Presidente da República, sublinhe-se, já hoje disse que apoiará o que o Governo decidir. 

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