Consulados reforçados se retoma levar à rutura, garante Governo

A secretária de Estado das Comunidades Portuguesas admite reforçar os meios dos consulados portugueses no estrangeiro se existirem situações de rutura nesta fase de retoma dos serviços que ficaram pendentes durante o confinamento devido à covid-19.

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© Pedro Rocha / Global Imagens

Lusa
17/07/2020 05:00 ‧ 17/07/2020 por Lusa

País

Covid-19

 

"Situações pontuais em que haja quase uma rutura, ou mais dificuldades, como no Luxemburgo, é claro que temos de considerar o reforço, que foi o que fizemos nesse caso", disse em entrevista à agência Lusa.

No Consulado-Geral de Portugal no Luxemburgo o horário de atendimento vai ser alargado e reforçados os meios, para dar resposta aos pedidos pendentes devido à pandemia.

Os problemas neste consulado já tinham sido identificados e agravaram-se com a retoma da atividade que tinha ficado suspensa durante o confinamento para prevenir a covid-19.

"Nas situações em que nos são reportados problemas maiores, como no Luxemburgo, onde já havia dificuldades anteriormente, fizemos um reforço das pessoas e um alargamento de mais 35 horas semanas, que inclui o sábado. Já era um consulado com necessidades", esclareceu.

Berta Nunes diz que esta é a única situação que, até ao momento, exigiu uma intervenção, mas garante estar atenta.

Durante o período do confinamento, adiantou, os consulados optaram por fazer mais trabalho de BackOffice, resolver problemas pendentes e situações urgentes e, ao mesmo tempo, ajudar as pessoas com dificuldades, empresas com trabalhadores retidos ou as próprias pessoas retidas.

"Agora estão a retomar a normalidade. É evidente que todas as marcações que existiram nesse período não foram atendidas e o critério é fazer as remarcações todas, o que exige um esforço adicional", declarou.

Berta Nunes disse ainda que teve conhecimento de atrasos no pagamento das reformas a portugueses residentes na Austrália, o que se deveu à forma como este é realizado.

"O pagamento ainda é feito por cheque, enviado pelos correios, que não funcionaram e a situação já foi reportada à Segurança Social para encontrarem outra forma de pagamento que não implique enviar um cheque pelo correio, o que depois tem este tipo de problemas.

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