A peregrinação, que tem início no dia 12 de agosto, integra também a Peregrinação Nacional do Migrante e Refugiado, sendo a primeira grande peregrinação aniversária do ano que regista a inscrição de grupos estrangeiros.
"Este ano, em virtude da pandemia, a mobilidade das pessoas está mais comprometida. Ainda assim estão registados sete grupos da Alemanha, Espanha, Costa do Marfim, Sri Lanka, Itália e Polónia", refere o Santuário de Fátima, adiantando que todas estas participações já foram agendadas depois do início do desconfinamento.
Esta cerimónia assinala a quarta aparição. A única que teve lugar noutra data, a 19 de agosto, e noutro lugar. "A Virgem apareceu numa zona chamada Valinhos, a cerca de três quilómetros da Cova da Iria e a poucas centenas de metros da casa de Lúcia", explica o Santuário.
Este ano, por razões de segurança, o Santuário decidiu cancelar a Vigília de Oração a este lugar, que habitualmente decorre na noite do dia 19, contando com uma participação "muito expressiva" de peregrinos, mantendo, contudo, o Terço e a Procissão das Velas, na Capelinha das Aparições e Recinto de Oração, respetivamente, nessa noite.
Em causa, segundo o Santuário, está a configuração do espaço que "impede o necessário distanciamento social no Caminho dos Pastorinhos".
Gesto característico no ofertório da Eucaristia da peregrinação aniversária de 13 de agosto, e que se manterá, é a oferta de trigo, pelos peregrinos, que se realiza este ano pela 80.ª vez.
O programa da Peregrinação mantém-se idêntico ao celebrado este ano, desde maio. No dia 12, às 21h30 haverá a recitação do Rosário, seguido da Procissão das Velas e da celebração da Palavra no Altar do Recinto.
No dia 13, às 9h00, haverá novamente o Rosário internacional, seguido, às 10h00 da Missa Internacional, com a Bênção dos Doentes. A peregrinação terminará com a Procissão do Adeus.