Estas brigadas distritais para os lares de idosos inserem-se no conjunto de medidas hoje aprovadas em Conselho de Ministros e que vão ser aplicadas a partir de 15 de setembro, dia em que Portugal Continental vai entrar em situação de contingência para fazer face à pandemia de covid-19.
Segundo o Governo, estas brigadas distritais de intervenção rápida para contenção e estabilização de surtos em lares envolvem médicos, enfermeiros e técnicos de diagnóstico.
"Estas 18 equipas, que estarão todas operacionais até ao final deste mês, envolverão um conjunto de 400 pessoas entre médicos, enfermeiros e técnicos de diagnóstico", disse o primeiro-ministro, António Costa, em conferência de imprensa no final do Conselho de Ministros.
Segundo o primeiro-ministro, as brigadas de emergência têm como missão "agir de uma forma muito rápida perante qualquer surto que se venha a verificar num lar de forma a permitir o diagnóstico o mais precoce possível".
António Costa sublinhou que atualmente o universo de contágio nos lares de idosos é "relativamente baixo", existindo 631 casos ativos entre as 90 mil pessoas que estão a residir nestas instituições, mas ressalvou que são casos que "merecem a maior preocupação porque atingem a faixa etária de maior risco".
"Temos de reforçar os cuidados médicos que existem em cada lar", sustentou.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 904 mil mortos e quase 28 milhões de casos de infeção em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 1.849 pessoas dos 61.541 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.