O novo Estado de Emergência, que vai prolongar-se até às 23h59 de 8 de dezembro, impõe novas medidas consoante o nível de risco por concelho, que poderá ser "moderado," "elevado", "muito elevado" ou "extremamente elevado", bem como restrições para todo o país.
As medidas gerais para todo país passam pela proibição de circular entre concelhos entre as 23h00 de 27 de novembro e as 05h00 de 2 de dezembro e entre as 23h00 de 4 de dezembro e as 23h59 de 8 de dezembro.
Nas vésperas dos feriados não haverá aulas e a função pública terá tolerância de ponto. O Governo apelou também ao setor privado para dispensar trabalhadores nestes dois dias
As máscaras são desde hoje obrigatórias nos locais de trabalho.
Nos 127 concelhos classificados como de risco "extremamente elevado" e "muito elevado" continuará a vigorar o recolher obrigatório entre as 23h00 e as 05h00 nos dias úteis, bem como entre as 13h00 e as 05h00 no fim de semana de 28 e 29 de novembro, no fim de semana de 5 e 6 de dezembro, e nos feriados de 1 e 8 de dezembro.
Nas vésperas dos feriados, os estabelecimentos comerciais vão estar encerrados a partir das 15h00 nestes 127 concelhos.
Os 47 concelhos com mais de 960 casos por 100 mil habitantes são os classificados com risco "extremamente elevado", enquanto os municípios com risco "muito elevado", entre 480 e 960 casos por 100 mil habitantes, são 80.
Nos 86 concelhos considerados de "risco elevado" (entre 240 e 480 casos por 100 mil habitantes) o recolher obrigatório entre as 23h00 e as 05h00 vigorará nos sete dias da semana.
Nos dias úteis, os estabelecimentos continuam a encerrar às 22h00, à exceção de restaurantes, equipamentos culturais e instalações desportivas que podem encerrar às 22h30.
Os 65 concelhos com incidência inferior a 240 casos por 100 mil habitantes integram a lista de risco moderado.
Portugal contabiliza pelo menos 3.971 mortos associados à covid-19 em 264.802 casos confirmados de infeção, segundo o último boletim da Direção-Geral da Saúde (DGS).
O país está em estado de emergência desde 9 de novembro, mas desde o ínicio da pandemia esta será a quinta vez, depois de três períodos entre março e abril.
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