A diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, disse que o caso da funcionária do IPO que morreu depois de ter sido vacinada contra a Covid-19 está a ser investigada.
"Há fenómenos que podem estar temporalmente relacionados. Não quer dizer que um seja decorrente do outro, temos que aguardar serenamente a investigação desta morte para sabermos o que se passou", disse a responsável, respondendo às questões dos jornalistas na conferência de hoje.
Recorde-se que a funcionária foi vacinada no dia 30 de dezembro e morreu, de forma súbita, no dia 1 de janeiro.
A instituição esclareceu, ao Jornal de Notícias, que não foi notada qualquer reação adversa à vacina. O IPO sublinhou, na mesma ocasião, que as causas da morte da funcionária estavam ainda por apurar, sendo determinadas na autópsia.
A vacinação contra a Covid-19 iniciou-se, em Portugal e nos restantes países da União Europeia, no passado dia 27 de dezembro. Cada Estado-membro definiu o seu próprio plano, tendo Portugal optado por vacinar, primeiramente, os profissionais de saúde. A vacinação também já arrancou, esta segunda-feira, nos lares de idosos. No total, já foram administradas 32 mil vacinas contra a Covid-19 no país.
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