Medicina Legal reforça capacidade de "conservação digna" de corpos

Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses adianta que estendeu a capacidade de refrigeração também aos hospitais permitindo a conservação adequada das vítimas da Covid-19.

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Melissa Lopes
22/01/2021 20:08 ‧ 22/01/2021 por Melissa Lopes

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Pandemia

No atual contexto de emergência sanitária, em função do aumento da mortalidade, o Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses (INMLCF) informa que reforçou a capacidade de frio em 15 dos seus Serviços Médico-Legais, "o que tem permitido garantir que os corpos que neles dão entrada direta sejam conservados adequada e dignamente".

Na nota enviada às redações, o Instituto de Medicina Legal refere que "estendeu esta capacidade aos hospitais, permitindo a conservação" dos corpos das pessoas que morrem de Covid-19.

"Sempre que tal se revelar necessário, o INMLCF voltará a robustecer esta capacidade", é ainda sublinhado.

Portugal contabilizou, nas últimas 24 horas, mais 13.987 novos casos e 234 óbitos (novo máximo) relacionados com a Covid-19. Desde o início da pandemia, o nosso país já registou 609.136 infeções e 9.920 óbitos.

De acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), na última semana de 2020 e na primeira de 2021 registaram-se um total de 6.705 mortes, "mais 1.300 óbitos que a média de 2015-2019".

Já em 2020 registaram-se, em Portugal, 123.409 óbitos - de acordo com dados preliminares - sendo que este valor representa, "mais 11.118 que em 2019 e um excesso de mortalidade de 12.220 óbitos relativamente à média dos últimos cinco anos".

Do total de óbitos no ano passado, "61.441 foram de homens e 61.968 de mulheres, mais 5.269 e 5.849 que em 2019 e um excesso de mortalidade, respetivamente, de 5.643 e de 6.578 óbitos, em relação à média de 2015-2019".

Leia Também: Fim de 2020 e início de 2021 com 6.705 mortes (mais 1.300 que a média)

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