Pandemia "não interrompe o investimento que temos de fazer no futuro"

Na inauguração das novas instalações da Escola Básica do Parque das Nações, em Lisboa, o primeiro-ministro António Costa voltou a defender a importância do investimento público. Já o ministro da Educação alertou que, se for preciso voltar atrás com o plano de desconfinamento, quem mais perde são os estudantes.

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© Governo/João Bica

Tomásia Sousa
26/03/2021 13:04 ‧ 26/03/2021 por Tomásia Sousa

País

Educação

António Costa defendeu, esta sexta-feira, que a pandemia não pode ser pretexto para desacelerar o investimento público. Durante uma visita à inauguração de uma escola, em Lisboa, o primeiro-ministro aproveitou para fazer notar que o investimento público aumentou 64% desde 2020.

"O país, nesta fase tão difícil que está a atravessar, tem de compreender que é fundamental reforçar o investimento público", afirmou o primeiro-ministro. "Num momento em que estamos todos tão angustiados, nada melhor do que ter a esperança que isto não interrompe o investimento que temos de fazer no futuro."

Numa intervenção após a inauguração da ampliação da Escola Básica Integrada do Parque das Nações, em Lisboa, o ministro da Educação sublinhou que, se for preciso voltar atrás com o plano de desconfinamento, quem mais perde são os alunos.

"Estamos num processo de desconfinamento. Neste desconfinamento nada está ganho", afirmou Tiago Brandão Rodrigues. "Mas acima de tudo sabemos que quem mais tem a perder se as coisas não correrem como desejamos são as nossas crianças e os nossos jovens".

O primeiro-ministro e ministro da Educação visitam ainda esta tarde a Escola Secundária do Monte de Caparica, no concelho de Almada, que foi alvo de obras de requalificação.

Reabertura das escolas após Páscoa depende do comportamento das pessoas

Recorde-se que já esta sexta-feira, a ministra de Estado e da Presidência, Mariana Vieira da Silva, em conferência de imprensa no final da reunião do Conselho de Ministros, anunciou que a decisão sobre o regresso dos alunos do 2.º e 3.º ciclos às escolas, para retomar o ensino presencial, só será conhecida dentro de uma semana, a 1 de abril.

"As escolas abertas são uma prioridade e não será, em princípio, pelas escolas que se iniciará qualquer processo de desaceleração de desconfinamento ou de confinamento, mas não vale a pena antecipar hoje o que acontece dia 5", sublinhou a ministra.

Nesse sentido, a ministra lançou um alerta: A decisão "está dependente do comportamento das pessoas", ou seja, está dependente da evolução da pandemia de Covid-19 e da forma como evolui a incidência de novos casos de infeção e a taxa de contágio (Rt).

Leia Também: Reabertura das escolas após Páscoa depende do comportamento das pessoas

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