O novo edifício, e parte do respetivo equipamento, representa um investimento de cerca de três milhões de euros, suportado em 40% pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo e no restante pela Universidade Nova de Lisboa.
A informação foi avançada à Lusa por Elvira Fortunato, que dirige o Centro de Investigação de Materiais, no 'campus' do Monte de Caparica, em Almada, da Universidade Nova de Lisboa, da qual é vice-reitora.
O novo edifício vai ligar, na prática, dois outros já existentes por onde se reparte o funcionamento do laboratório Nanova - Laboratório de Nanocaracterização e Materiais Avançados.
Com esta "expansão", Elvira Fortunato, "mãe" do 'papel eletrónico', pretende que o Nanova, único no género na região de Lisboa e Vale do Tejo, seja "uma referência internacional".
Equipado com tecnologia de ponta, incluindo microscopia eletrónica, o laboratório permite caracterizar e fabricar materiais à escala nanométrica, como compósitos ou biomateriais, com aplicação na indústria automóvel, aeroespacial e farmacêutica ou na eletrónica, exemplificou Elvira Fortunato.
Além de fornecer serviços para empresas e fazer investigação, o Nanova é um espaço de apoio à aprendizagem de alunos, adiantou a cientista, que em março foi galardoada com o Prémio Pessoa 2020 e com o prémio anual da federação mundial de organizações do setor da engenharia.
A "primeira pedra" da obra de ampliação do Nanova, já iniciada, e que a cientista espera estar pronta até ao fim do ano, será lançada numa cerimónia com a presença prevista dos ministros da Ciência, Tecnologia e do Ensino Superior, Manuel Heitor, e da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa.
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