A comissária portuguesa com a pasta da Coesão e Reformas, Elisa Ferreira, chegou por volta das 10:44, tendo sido recebida pelo presidente da Câmara e o presidente da Assembleia Municipal do Porto, Miguel Pereira Leite.
Como previsto, o chefe do Governo chegou com um intervalo de cerca de sete minutos, tendo como som de fundo os protestos dos agentes da Polícia de Segurança Pública (PSP) que se encontravam a cerca de 300 metros dos Paços do Concelho.
Sob um forte aparato policial, com estrada condicionadas ao trânsito e sob vigilância de drones, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen chegou às 10:58, seguindo o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, por voltas 11:01 e, por fim, o presidente do Parlamento Europeu, David Maria Sassoli.
Após a sessão solene onde vão receber as chaves da cidade, os líderes europeus dirigem-se à varanda do edifício dos Paços do Concelho com vista para a Avenida dos Aliados, seguindo depois para a Alfândega do Porto, onde está a decorrer a Cimeira Social do Porto.
A iniciativa conta com a presença de 24 dos 27 chefes de Estado e de Governo da União Europeia, reunidos para definir a agenda social da Europa para a próxima década.
Também presentes no evento, que decorre em formato 'online' e presencial na Alfândega do Porto, estão os vice-presidentes executivos da Comissão Margrethe Vestager e Valdis Dombrovskis, o Alto Representante Josep Borrell e os comissários Elisa Ferreira, Mariya Gabriel e Nicolas Schmit, além de outros líderes políticos e institucionais, parceiros sociais e sociedade civil.
Definida pela presidência portuguesa como ponto alto do semestre, a Cimeira Social tem no centro da agenda o plano de ação do Pilar Europeu dos Direitos Sociais, apresentado pela Comissão Europeia em março, que prevê três grandes metas para 2030: ter pelo menos 78% da população empregada, 60% dos trabalhadores a receberem formação anualmente e retirar 15 milhões de pessoas, cinco milhões das quais crianças, em risco de pobreza e exclusão social.
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