"Este é um projeto de grande significado. Através do eco-escolas tem sido possível em cada uma das escolas modificar a sua face visível e aí contaminar as nossas comunidades. Sabemos bem que quando começámos a reciclar nas nossas escolas ainda não se reciclava na nossa sociedade, quando a consciência ambiental apareceu nas escolas a sociedade não falava nisso. Foi a partir da escola que acabámos por mudar gerações de portugueses", afirmou o ministro.
Tiago Brandão Rodrigues falava em Sintra na cerimónia galardão eco-escolas da Associação Bandeira Azul da Europa.
Esta cerimónia serviu para reconhecer o trabalho desenvolvido no âmbito educação para a sustentabilidade e atribuir prémios às escolas vencedoras.
Para o ministro, o esforço de proteger o planeta deve ser coletivo e os jovens estão cada vez mais informados e críticos para o fazer.
"Temos de fazer mais. Eles não precisam da nossa lição, porque são eles que nos dão lições todos os dias", acrescentou.
No ano letivo 2020/2021 foram galardoadas 1620 escolas, mais três do que no ano anterior; foram lançados 19 projetos e 56 atividades, tendo-se atribuído 387 prémios.
A organização adiantou que pela primeira vez será atribuído o galardão ecocampus dirigido às instituições do ensino superior que já foram galardoadas com o eco-escolas no ano letivo 2020/2021 - 50 vencedoras - para o qual estão abertas as candidaturas até ao final de outubro.
O programa eco-escolas celebra 25 anos em Portugal e cobre atualmente cerca de 70 países, mais de 20 milhões de estudantes.
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