O regresso dos navios aos portos da Madeira "é a melhor prova de confiança das companhias nos procedimentos e planos da Administração dos Portos da Madeira (Apram) e no acolhimento dos passageiros e tripulantes dos cruzeiros", diz Rui Barreto, citado numa nota distribuída pelo seu gabinete.
O governante esteve hoje a bordo do maior navio de cruzeiros com bandeira portuguesa, o Vasco da Gama, da Mystic Cruises, registado no Centro Internacional de Navios da Madeira, que se estreou no porto do Funchal.
Informando que toda a comitiva que esteve a bordo foi testada antes de entrar no navio, Rui Barreto apontou que o facto de haver mais de 100 escalas agendadas até ao final do ano, no período pós-pandemia de covid-19, "é também a prova de que a segurança sanitária é hoje um dos atrativos e prioridade nos portos e também nos navios".
Por isso, manifestou a sua "satisfação" e "confiança" nas perspetivas que se abrem nesta retoma do mercado de cruzeiros, mencionando que o Vasco da Gama pretende, neste inverno, efetuar escalas quinzenais na Madeira.
Rui Barreto referiu que "antes da pandemia este mercado tinha um impacto anual de 50 milhões de euros na economia regional".
Nesta viagem, o Vasco da Gama transporta 275 passageiros e 443 tripulantes.
A embarcação, com mais de 55 mil toneladas, 219 metros de comprimento , 30,8 de boca (largura) e 40 de altura, chegou pela manhã proveniente dos Açores e parte ainda hoje rumo a Marrocos.
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