Os jovens presentes no parque do Alentejo de Ciência e Tecnologia receberam o vice-almirante com muitas fotografias. O general encara o entusiasmo das pessoas com a sua presença como se ele próprio representasse “um símbolo” do processo de vacinação.
“Sou um símbolo de um processo que não sou só eu, é toda uma comunidade muito grande que ajudou estas pessoas a vacinarem-se”, explicou, afirmando que se considera apenas “a ponta do icebergue” de um esforço “muito grande” conjunto de vários serviços, desde autarquias a profissionais de saúde.
O vice-almirante alertou para a chegada de mais uma vaga ao nosso país: “Nós podemos encarar a 5.ª vaga com otimismo”, contudo relembra que ser-se positivo “não significa encarar de forma leve ou descontraída” o que aí vem.
“Não acho que a obrigação da vacinação vá ajudar alguma coisa, pelo contrário pode criar até um certo antagonismo em relação ao processo de vacinação, coisa que nunca tivemos em Portugal”, salientou, relembrando que quando se olha ao número de vacinados “temos que olhar não só para o número relativo, mas para o número absoluto de habitantes que não estão vacinados numa determinada região” e esclareceu que “a maior parte das pessoas não estão vacinadas são crianças abaixo dos 12 anos”, o que foi "uma decisão das autoridades competentes”.
O ex-responsável pelo processo de vacinação relembra que Portugal conta ainda com 1 milhão e meio de pessoas que não estão vacinadas, o que “ainda é uma piscina muito grande” e que “há preocupações” e deve-se “continuar a ter cuidados”.
Leia Também: Vice-almirante "continua intimamente ligado ao processo" de vacinação