A 2 de dezembro, Portugal registou cerca de 113 mil testes realizados à Covid-19, com uma taxa de positividade de 2,5%. Esta é a segunda vez que, no espaço de três dias, é ultrapassada a marca dos 100 mil testes diários, depois de no dia 30 de novembro terem sido efetuados quase 117 mil testes. Ainda assim, estes dados não incluem a realização de autotestes.
O país realizou cerca de 300 mil testes de diagnóstico à Covid-19 entre 30 de novembro e 2 de dezembro, o que, segundo o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), “reflete o esforço de testagem levado a cabo desde março de 2020”. O organismo realça ainda que, a 26 de novembro, o país tinha já atingido a marca de 21 milhões de testes à Covid-19.
Além disso, realizaram-se, em novembro, cerca 1,5 milhões de testes de diagnóstico, com uma média diária de cerca de 50 mil testes.
O INSA adianta que, no que toca a tipologia, “foram realizados até à data cerca de 15,2 milhões de testes moleculares de amplificação de ácidos nucleicos (TAAN/PCR) e aproximadamente 6,4 milhões de testes rápidos de antigénio (TRAg) de uso profissional, num total de 21,6 milhões de testes”.
Recorde-se que os testes rápidos de antigénio efetuados nas farmácias e laboratórios aderentes ao regime excecional de comparticipação voltaram a ser gratuitos, a 19 de novembro, sendo anunciado ontem o aumento da sua comparticipação de 10 para 15 euros, numa medida em vigor até, pelo menos, 31 de dezembro.
“A reativação do regime excecional e temporário de comparticipação dos TRAg visa contribuir para a deteção e isolamento precoce de casos, prevenir e mitigar o impacto da infeção por SARS-CoV-2 nos serviços de saúde e nas populações vulneráveis, assim como reduzir e controlar a transmissão da infeção por SARS-CoV-2 e monitorizar a evolução epidemiológica da Covid-19”, informa a entidade.
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