O relatório sobre a situação epidemiológica na Madeira divulgado pela Direção Regional de Saúde (DRS) indica que a região soma agora um total de 43.885 infetados por SARS-CoV-2 e 145 óbitos desde o início da pandemia.
A informação do gabinete do secretário regional da Saúde da Madeira refere que as mortes ocorridas hoje são duas mulheres com 64 e 80 anos, vacinadas, mas com comorbilidades associadas, ocorridas no Hospital Dr. Nélio Mendonça, no Funchal.
Dos novos casos registados, a DRS indica que 1.970 são de transmissão local e 64 importados.
Quanto aos 13.193 casos ativos, de pessoas em isolamento, encontram-se 85 internadas no Hospital Dr. Nélio Mendonça, no Funchal, três das quais na Unidade de Cuidados Intensivos.
Outros 84 infetados cumprem isolamento numa unidade hoteleira dedicada, permanecendo os restantes em alojamento próprio.
No mesmo documento, a DRS refere que estão a ser apreciadas 1.086 situações relacionadas com viajantes identificados no aeroporto, contactos com casos positivos ou outras reportadas à linha SRS24 ou provenientes dos vários postos de testagem da Madeira.
As autoridades de saúde madeirenses estão também a acompanhar 6.271 pessoas que tiveram contacto com outras que testaram positivo para a covid-19, além de 20.548 viajantes que chegaram à região, através da aplicação MadeiraSafe.
"Há hoje mais 1.105 casos recuperados a reportar. A Região Autónoma da Madeira passa a contabilizar 30.547 casos recuperados de covid-19", salienta a DRS no relatório.
De acordo com os números hoje divulgados pela Direção-Geral de Saúde (DGS), dados que nem sempre coincidem com os avançados pelas autoridades regionais, a Madeira contabiliza um total de 43.622 casos de infeção e 136 óbitos desde o início da pandemia.
A covid-19 provocou 5.519.380 mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
Em Portugal, desde março de 2020, morreram 19.270 pessoas e foram contabilizados 1.852.703 casos de infeção, segundo a última atualização da DGS.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.
Uma nova variante, a Ómicron, classificada como preocupante e muito contagiosa pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral e, desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta em novembro, tornou-se dominante em vários países, incluindo em Portugal.
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