Perante o coletivo de juízes, o arguido confessou alguns dos factos ocorridos em 08 de outubro de 2020, mas negou ter usado uma arma de fogo, e manifestou a intenção de devolver os 1.600 euros que a vítima lhe entregou pela venda da sua viatura.
"Quero devolver o dinheiro e acabar com isto, que para mim é um sofrimento", disse o arguido, adiantando que após os factos tentou contactar o ofendido, para lhe devolver o dinheiro ou o carro, mas este não atendeu as chamadas e bloqueou-o na rede social Facebook.
Segundo a acusação do Ministério Público, o arguido colocou um anúncio na Internet para vender um carro usado, tendo marcado um encontro com a vítima num parque de estacionamento de um supermercado para concretizar o negócio.
Após receber a quantia acordada o arguido pediu para conduzir a viatura até sua casa para se "despedir do carro", levando um amigo do comprador sentado no lugar de pendura.
No entanto, a meio do percurso, numa estrada que fica no meio da mata, o arguido ordenou ao ocupante que saísse do carro, sob ameaça de arma de fogo, tendo fugido com a viatura e com o dinheiro.
O arguido, que foi detido pela Polícia Judiciária (PJ) de Aveiro em fevereiro de 2021, no âmbito do cumprimento de um mandado de detenção, encontra-se detido em prisão domiciliária.
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