O óbito foi uma mulher com 92 anos, não vacinada e com comorbilidades associadas, o que elevou para 159 o total de mortes associadas à covid-19 na região desde o início da pandemia, segundo uma nota do gabinete do secretário da Saúde da Madeira.
No boletim sobre a situação epidemiológica no arquipélago é referido que a Madeira contabiliza 58.049 casos confirmados de infeção por SARS-CoV-2 desde o início da pandemia.
Dos novos casos identificados nas últimas 24 horas, 1.178 são de transmissão local, ainda de acordo com o boletim.
As pessoas infetadas ativas estão a cumprir isolamento, encontrando-se 81 internadas no Hospital Dr. Nélio Mendonça, no Funchal, cinco das quais na unidade de cuidados intensivos dedicada a esta doença.
Outras 33 pessoas estão confinadas numa unidade hoteleira e as restantes permanecem em alojamento próprio.
A DRS indica também que estão a ser "apreciadas" pelas autoridades de saúde 1.031 situações "relacionadas com viajantes identificados no aeroporto, contactos com casos positivos ou outras reportadas à linha SRS24 ou provenientes dos vários postos de testagem da Madeira".
No boletim é ainda referido que estão em vigilância ativa de contactos positivos 6.610 pessoas e 17.505 viajantes estão a ser acompanhados com recurso à aplicação 'MadeiraSafe'.
"Há hoje mais 2.039 casos recuperados a reportar", salienta a DRS, apontando que a região contabiliza um total de 47.013 doentes curados depois de terem sido infetados com covid-19.
Os dados divulgados pela Direção-Geral de Saúde (DGS), que nem sempre coincidem com os números difundidos diariamente pelas autoridades das regiões autónomas, indicam que na Madeira foram diagnosticados 968 novos casos nas últimas 24 horas.
A covid-19 provocou 5.593.747 mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
Em Portugal, desde março de 2020, morreram 19.613 pessoas e foram contabilizados 2.254.583 casos de infeção, segundo a última atualização da Direção-Geral da Saúde.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.
A nova variante Ómicron, classificada como preocupante e muito contagiosa pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral e, desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta em novembro, tornou-se dominante em vários países, incluindo em Portugal.
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