A carta exorta os governos a serem firmes contra a agressão à Ucrânia, "bem como os cidadãos de todo o mundo para que mantenham a pressão e a solidariedade para com o povo ucraniano", escrevem os organizadores em comunicado.
José Pedro Dionísio, um professor universitário que está na organização da iniciativa, e que já em 1999 tinha impulsionado um grande cordão humano pela paz em Timor-Leste, disse à Lusa que não espera as 300 mil pessoas de 1999, mas vários milhares para ligar os percursos de hoje.
O cordão pretende ligar as embaixadas da China, Estados Unidos, França, Reino Unido e também a Alemanha (membro não permanente do Conselho de Segurança) e está marcado para as 18:00. Depois os participantes irão reunir-se junto das embaixadas e uma personalidade irá entregar a carta ao respetivo embaixador.
A Associação dos Ucranianos em Portugal também apela para que os portugueses adiram à iniciativa, que pretende mostrar a solidariedade dos portugueses e da comunidade ucraniana residente em Portugal para com a Ucrânia, que foi invadida pela Rússia no passado dia 24.
"Não podemos ficar passivamente em casa a ver a guerra em direto", dizem os organizadores.
Segundo José Pedro Dionísio "tudo o que for feito" hoje é pouco pelo que se está a passar na Ucrânia.
O responsável disse que à iniciativa já aderiram muitas organizações e que as cartas serão entregues pelas personalidades como Ana Gomes, na embaixada de França, João Duque na embaixada da China, Adolfo Mesquita Nunes na embaixada do Reino Unido, Marques Mendes na embaixada da Alemanha e Sérgio Sousa Pinto na embaixada dos Estados Unidos.
Na página do evento na internet, na noite de quinta-feira quase mil pessoas tinham confirmado a sua presença.
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