Em comunicado, a PJ esclareceu que o suspeito ateou fogo a um recipiente com solventes e tintas altamente inflamáveis que se encontrava no interior da unidade fabril, localizada em Aguada de Cima, atuando num quadro de "alguma perturbação psíquica", dada a total ausência de qualquer motivação racional para os seus atos.
"O fogo, que atingiu de imediato enormes proporções, foi prontamente combatido por todos os funcionários presentes, já que a unidade se encontrava a laborar, sendo ainda combatido e extinto pelos Bombeiros que prontamente acorreram ao local em face do imenso risco vivido", refere a mesma nota.
A PJ salienta que a unidade fabril em causa possuía armazenadas "relevantes quantidades de substâncias altamente inflamáveis" que, se atingidas, teriam provocado "consequências trágicas" acrescido da circunstância da empresa contígua armazenar grandes quantidades de sobrantes florestais.
O detido, que é funcionário de uma outra unidade fabril localizada na mesma zona industrial, foi presente a primeiro interrogatório judicial, tendo-lhe sido aplicadas as medidas de coação de apresentações diárias e proibição de se aproximar do local dos factos.
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