A despesa nacional em proteção do ambiente representou nesse ano 3.448,4 milhões de euros, o equivalente a 1,6% do Produto Interno Bruto.
O setor dos bens e serviços ambientais gerou 2,6% do valor acrescentado bruto português, representou 3,6% das exportações e 2,3% do emprego, divulgou o INE.
Por proteção do ambiente entendem-se atividades que visam prevenir, reduzir e eliminar a poluição ou degradação do ar e clima, gestão de águas residuais e proteção de biodiversidade, entre outros objetivos.
O setor de bens e serviços ambientais inclui ainda a gestão de recursos, destinada a preservar manter e reforçar recursos naturais como água, recursos florestais, energéticos ou minerais.
A produção de bens e serviços de proteção do ambiente atingiu 6,09 mil milhões de euros (43,9% do setor de bens e serviços ambientais) e a de gestão de recursos ultrapassou 7,8 mil milhões de euros (56,1%).
A gestão de recursos energéticos concentrou 42,5%, a gestão de resíduos 14,8% e a gestão de águas residuais 8,8%.
Entre 2014 e 2019, as exportações do setor de bens e serviços ambientais aumentaram 41,9% e o emprego aumentou 23,8%.
Comparando com o resto da União Europeia, os dados disponíveis referem-se a 2018, ano em que Portugal foi o oitavo estado-membro com maior peso do valor acrescentado bruto do setor dos bens e serviços ambientais.
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