Marcelo diz que a "integração também se faz por intermédio da língua"
O Presidente da República defendeu hoje a importância das políticas de promoção e defesa da língua portuguesa, no âmbito do ensino, cooperação e cultura, considerando que todos os responsáveis políticos se devem empenhar nesta matéria.
© Miguel Figueiredo Lopes/Presidência da República
Numa mensagem sobre o Dia Mundial da Língua Portuguesa, Marcelo Rebelo de Sousa afirma que "as línguas, que não nascem por obra e graça do poder político, necessitam de políticas que as promovam e defendam no âmbito do ensino, cooperação e cultura".
"A todos, portugueses e estrangeiros, que leem, falam, traduzem, escrevem ou estudam português, devem os responsáveis políticos, a começar pelo Presidente de República, palavras de atenção e gestos concretos", acrescenta o chefe de Estado.
Neste texto publicado no sítio oficial da Presidência da República na Internet, Marcelo Rebelo de Sousa salienta que "existem portugueses e lusofalantes em virtualmente todas as partidas do mundo".
"Hoje, além da emigração tradicional, há muitos jovens a estudar no estrangeiro, empresários que os negócios levam a diversas paragens, artistas com carreira internacional. Tal como há imigrantes, em especial refugiados, cuja integração também se faz por intermédio da língua", refere o Presidente da República.
Em 2019, a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) proclamou o dia 05 de maio como Dia Mundial da Língua Portuguesa, decisão que na altura Marcelo Rebelo de Sousa saudou, declarando que significava "o reconhecimento de uma grande língua no mundo, uma das maiores línguas do mundo".
O português é falado por mais de 260 milhões de pessoas em cinco continentes e, segundo estimativas das Nações Unidas, esse número irá crescer para quase 400 milhões em 2050 e para mais de 500 milhões em 2100.
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