"Vamos responder consoante a solicitação. Seremos sempre um reforço adicional para complementar a atuação [do Serviço Regional de Proteção Civil]", disse o comandante António Temporão, lembrando que as Forças Armadas dispõem de quatro 'drones' na Madeira.
O responsável falava na conferência de apresentação da diretiva estratégica setorial do Comando Operacional da Madeira 2022-2025, no Funchal, na qual esclareceu que os três grandes objetivos para o triénio são a abertura das Forças Armadas à sociedade, a otimização do apoio às emergências civis e a aposta ao nível da inovação tecnológica.
"Pela primeira vez, fruto daquilo que tem sido a edificação da capacidade de operação de 'drones', vamos passar a integrar o plano de reforço [de vigilância e combate a incêndios] com uma equipa em alerta permanente", anunciou António Temporão.
O comandante operacional sublinhou que, nos últimos dois anos, as Forças Armadas formaram mais de 50 operadores de 'drones', entre oficiais, sargentos e praças, todos devidamente credenciados por entidades militares e civis, sendo que na Madeira estão disponíveis quatro aparelhos.
O Comando Operacional estabeleceu também uma parceira com o Governo Regional, a Universidade da Madeira e a ARDITI -- Agência Regional para o Desenvolvimento da Investigação, Tecnologia e Inovação, para a melhoria dos aparelhos, no âmbito do projeto "Drones Atlântida".
Ainda ao nível da emergência civil, António Temporão indicou que o Regimento de Guarnição n.º 3 dispõe de duas equipas terrestres para apoio no combate a incêndios rurais e, por outro lado, anunciou que serão retomados exercícios, já este mês, envolvendo instituições como PSP, GNR, Sanas, Proteção Civil e Instituto das Florestas e Conservação da Natureza.
No triénio 2022-2025, as Forças Armadas pretendem também retomar o programa de visitas de estudos às unidades militares, que foi interrompido em 2020 devido à pandemia de covid-19.
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