Organização pede concretização de inscrições face a elevada adesão
O vice-presidente da comissão organizadora da Conferência dos Oceanos da ONU apelou às "muitas entidades" portuguesas, brasileiras e de outros países de língua portuguesa que concretizem a inscrição dos seus representantes no evento.
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Em entrevista à agência Lusa, Alexandre Leitão disse que a organização está "a gerir um sucesso que ultrapassou as expectativas de muita gente" e quis dizer "às entidades portuguesas, que foram muitas, que pediram acreditação, que agora concretizem a inscrição dos seus representantes".
"E aos angolanos, moçambicanos, guineenses, timorenses, brasileiros... não se esqueçam, também, de fazer o mesmo", referiu o responsável português, sublinhando que o podem fazer até 03 de junho.
Trata-se de um "exercício logístico complexo", disse Alexandre Leitão, organizar um evento para o qual houve 942 pedidos prévios de acreditações, enquanto a primeira conferência, realizada em 2007, tinha tido 108.
A conferência decorre de 27 de junho a 1 de julho em Lisboa, e Portugal e Quénia são coorganizadores, uma parceria que o responsável português pela organização elogiou.
O Presidente da República do Quénia, Uhuru Muigai Kenyatta, estará em Lisboa na abertura da Conferência dos Oceanos da ONU, revelou o vice-presidente da comissão organizadora, que sublinhou a importância de África para as questões do mar e do clima.
"A conferência será aberta pelo Presidente do Quénia também", revelou Alexandre Leitão na entrevista à Lusa, adiantando que está prevista a participação de Uhuru Muigai Kenyatta também no fórum sobre Economia Azul Sustentável e no encerramento do Fórum da Juventude.
"Parte das soluções, seja para os mares, seja para o clima, passam muito por África", um continente com mais de 50 estados, com o maior crescimento demográfico em curso e com muitos recursos, sublinhou.
Alexandre Leitão revelou ainda que "a França já apresentou a sua candidatura à próxima conferência, e irá com a Costa Rica"
Para a conferência de Lisboa, a seis semanas do início havia 20 chefes de Estado e de Governo com presenças já confirmados ou à espera de confirmação formal, enquanto 25 outros países estarão pelo menos ao nível ministerial.
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