António Costa assumiu esta posição depois de ter sido recebido pelo primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, no número 10 da Downing Street, em Londres, encontro que durou cerca de 45 minutos e no qual também esteve presente o ministro dos Negócios Estrangeiros português, João Gomes Cravinho.
"Esta declaração conjunta será fundamental para relançar a mais antiga aliança que existe a nível mundial após o Brexit. Foi das primeiras que Estados-membros assinaram e está é talvez a que abrange mais temas, desde as áreas da defesa, investigação, passando pelo investimento, comércio, até às tecnologias, transição digital e energias renováveis", declarou o líder do executivo português aos jornalistas.
"São desafios com que estamos confrontados e que podemos responder a eles em conjunto. O facto de termos uma comunidade científica tão forte aqui no Reino Unido ajuda muito a estabelecer as pontes entre as nossas instituições científicas e universitárias", sustentou.
Perante os jornalistas, António Costa salientou também que o Reino Unido "tem vindo crescentemente a investir em Portugal, "beneficiando as empresas britânicas das vantagens do Brexit no Reino Unido e as vantagens de continuarem na União Europeia por investirem em Portugal".
"Têm investido sobretudo na área das tecnologias", completou.
Leia Também: Costa e Boris Johnson assinam quadro de cooperação bilateral pós-'Brexit'