A Direção-Geral de Saúde (DGS) avançou, esta quinta-feira, mais 11 casos de Monkeypox no nosso país, elevando para um total de 402 confirmados.
Em nota publicada no site da DGS, é indicado que a maioria das infeções notificadas, até à data, continuam a ser em Lisboa e Vale do Tejo, mas "já existem casos nas restantes regiões do continente (Norte, Centro, Alentejo e Algarve) e na Região Autónoma da Madeira".
"Todos as infeções confirmadas são em homens entre os 19 e os 61 anos, tendo a maioria menos de 40 anos", acrescenta a mesma informação da autoridade de saúde, apontando que os casos foram confirmados pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA).
Os casos identificados mantêm-se em acompanhamento clínico, encontrando-se estáveis.
Uma pessoa que esteja doente deixa de estar infeciosa apenas após a cura completa e a queda de crostas das lesões dermatológicas, período que poderá, eventualmente, ultrapassar quatro semanas.
Recorde-se que o Monkeypox, da família do vírus que causa a varíola, é transmitido através de lesões, fluidos corporais, gotículas respiratórias e materiais contaminados.
O tempo de incubação é, geralmente, de sete a 14 dias, e a doença, endémica na África Ocidental e Central, dura, em média, duas a quatro semanas.
A DGS recomenda que quem apresente lesões ulcerativas, erupção cutânea, gânglios palpáveis, eventualmente acompanhados de febre, arrepios, dores de cabeça, dores musculares e cansaço, procure aconselhamento médico.
[Notícia atualizada às 12h04]
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