Incêndios. Três famílias desalojadas e um bombeiro ferido em Alvaiázere
O incêndio que tem estado a atingir Alvaiázere desde quinta-feira destruiu três casas de primeira habitação e provocou ferimentos num bombeiro da corporação daquele concelho do distrito de Leiria, disse à agência Lusa o presidente da Câmara.
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João Paulo Guerreiro adiantou, pelas 11:30, que a "situação está mais calma", mas que os "estragos são muitos".
"Estamos a fazer o levantamento dos danos, além de controlar os reacendimentos. Tivemos de retirar cerca de 50 pessoas, que começam a regressar às suas habitações à medida que há segurança", adiantou o autarca.
João Paulo Guerreiro lamentou ainda o registo de um bombeiro ferido.
O comandante dos Bombeiros Voluntários de Alvaiázere, Bruno Gomes, confirmou que durante uma manobra de combate ao fogo um operacional sofreu uma fratura no fémur e que está hospitalizado.
"Ainda temos muitas reativações e sete quilómetros a arder", acrescentou o comandante.
Fonte do Centro Hospitalar de Leiria informou a Lusa que o Serviço de Urgência do Hospital de Santo André recebeu nos últimos dias 10 feridos devido aos incêndios.
O fogo em Alvaiázere, que se reacendeu na terça-feira, resulta de um incêndio no concelho de Ourém, no distrito de Santarém, que deflagrou na quinta-feira, pelas 16:37.
Segundo o sítio na Internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, às 12:20, o incêndio estava classificado como em resolução e estavam no local 413 operacionais, apoiados por 132 viaturas.
O primeiro-ministro salientou que as previsões meteorológicas apontam para que hoje seja o dia mais grave em termos de condições para incêndios e advertiu que a severidade da situação não acabará na próxima semana.
Esta posição foi transmitida por António Costa em declarações aos jornalistas, depois de ter estado hum 'briefing' com o presidente do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), em que também estiveram presentes o presidente da Autoridade Nacional de Emergência e da Proteção Civil, general Duarte Costa, e o ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro.
De acordo com o primeiro-ministro, dessas ocorrências transitaram para hoje sete, razão pela qual "é absolutamente fundamental tudo fazer para evitar que haja novas ocorrências".
"Há um desgaste cada vez maior na extraordinária ação dos bombeiros e em todos os outros agentes da Proteção Civil", referiu.
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