Portugal permanecerá em situação de alerta até, pelo menos, 21 de julho, segundo avançou o ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, esta terça-feira.
O responsável adiantou que a situação será reavaliada no mesmo dia.
"Contribuiu para esta decisão a auscultação de todos os agentes e estruturas da Proteção Civil, e muito particularmente a avaliação feita pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera", apontou, em declarações aos jornalistas na sede da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), em Carnaxide.
Nessa linha, mantém-se a proibição do acesso da circulação e da permanência no interior dos espaços florestais, assim como da realização de queimadas e de trabalhos nos espaços florestais com recurso a qualquer tipo de maquinaria, com exceção das situações de combate aos incêndios e de operações de rechega. A colheita de cereais, entre as 7h e as 11h da manhã, e entre as 18h e as 23h é, também, uma exceção às proibições.
"Lembramos que a situação de alerta é uma situação que comporta a avaliação de risco de incêndio em várias regiões do país e, como disse da última vez em que aqui estive, a partir do dia 22, 23 [de julho], prevê-se que possa haver o recrudescimento das temperaturas e, nomeadamente, o aumento da percentagem do território nacional que se encontrará em risco de seca extrema", recordou.
A situação de alerta, nível de resposta mais baixo previsto na Lei de Bases da Proteção Civil, está em vigor em Portugal continental desde as 00h00 de segunda-feira, uma vez que as temperaturas baixaram, depois de o país ter estado sete dias em situação de contingência.
[Notícia atualizada às 22h13]
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