Em comunicado enviado à agência Lusa, a Guarda Nacional Republicana (GNR) explicou que o homem foi detido através do Posto Territorial de Mora, no passado dia 20.
"Na sequência de uma investigação por violência doméstica, os militares da guarda apuraram que o suspeito", que já era arguido num processo da mesma natureza, "importunava a vítima, através de mensagens telefónicas, provocando-lhe medo e inquietação", pode ler-se no comunicado.
A GNR deu cumprimento a um mandado de detenção e a outro de busca em residência, tendo apreendido quatro telemóveis, um cartão SIM, cinco cartões de memória, uma arma de ar comprimido e uma arma branca.
Após ser presente a primeiro interrogatório judicial, no Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Évora, o arguido ficou proibido de contactar, por qualquer forma ou meio, com a vítima, e obrigado ao afastamento da mesma, não podendo aproximar-se num raio de 600 metros, com recurso a pulseira eletrónica.
Esta ação policial contou com o reforço do Núcleo de Investigação e de Apoio a Vítimas Específicas de Évora.
No comunicado, a GNR lembrou que "a violência doméstica é crime público e denunciar é uma responsabilidade coletiva".
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