As previsões do IPMA e da Proteção Civil não ficaram aquém da realidade. Lisboa foi atingida, nesta terça-feira, por fortes e torrenciais chuvas, que causaram constrangimentos, principalmente ruas e estradas completamente inundadas e maior trânsito automóvel.
Rapidamente, as redes sociais encheram-se de vídeos e fotografias da capital, com algumas das publicações a apontar o dedo à 'fraca' preparação da cidade para lidar com fortes intempéries.
Há mesmo quem critique Carlos Moedas, presidente da autarquia.
As publicações dão conta de situações anormais um pouco por toda a cidade, desde a Avenida Infante Dom Henrique até à Segunda Circular.
Na Avenida Infante D. Henrique, Lisboa
— Paulo C (@Paulo_migc) November 8, 2022
Agora mesmo... pic.twitter.com/zpCWOPFLFm
Lisboa não está preparada para chuvas torrenciais (agora na 2ª circular) pic.twitter.com/VjTj8I0gsh
— Nuno Canhoto (@nfcanhoto) November 8, 2022
️ ÚLTIMA HORA#TORNADO EM LISBOA
— Meteo Trás-os-Montes - Portugal (@MeteoTrasMontPT) November 8, 2022
©️Afonso Reis Cabral#FMA pic.twitter.com/CiY5ED9tla
Olá, @Moedas. Sou um nómada digital (se é que isso me dá mais credibilidade!). Gostava de saber como é suposto ter uma cidade sem carros se é impossível circular a pé, de bicicleta, ou sequer estar numa paragem de autocarro. Não sei se tem conhecimento, mas Lisboa está assim: pic.twitter.com/3M09svia7U
— STPHN (@stphndrt) November 8, 2022
Continuamos no verão a não preparar o inverno
— sportinguista ⭐🦋 (@carol04031) November 8, 2022
Se querem ver se os vossos andam na água venham conduzir a Lisboa
E não agora não estava a chover que se estivesse estava mil vezes pior pic.twitter.com/AmOXDDRBHD
Na segunda-feira, a Proteção Civil emitiu um comunicado a alertar para o mau tempo que se avizinhava, prevendo "períodos de chuva ou aguaceiros, por vezes fortes, em especial no litoral e zonas montanhosas das regiões Norte e Centro".
Inundações em zonas urbanas, cheias e arrastamento para as vias rodoviárias de objetos soltos foram alguns dos efeitos previstos pela Proteção Civil, que recomendou aos cidadãos ter "especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas" e junto a zonas ribeirinhas, bem como adotar uma condução defensiva, e não atravessar zonas inundadas.
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