Santa Maria atendeu 700 pessoas nas urgências na segunda-feira

CHULN pede a doentes com situações menos graves que se dirijam aos Cuidados de Saúde Primários, para não criar tanta pressão nos serviços de Urgências e nos internamentos.

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Natacha Nunes Costa
09/11/2022 11:19 ‧ 09/11/2022 por Natacha Nunes Costa

País

Urgências

O Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte (CHULN), que integra o Hospital de Santa Maria e o Pulido Valente, registou na última semana um aumento de afluência aos seus serviços de urgências, com médias diárias de casos a variar entre os 650 e os 700 episódios.

Entre os utentes que recorreram às urgências nos últimos dias estão doentes adultos não Covid e Covid, pediátricos e de ginecologia e obstetrícia. Com "números expressivos", segundo fonte da CHULN, na Urgência de Pediatria.

A mesma fonte revelou ao Notícias ao Minuto que, na segunda-feira, 7 de novembro, dia em que, segundo a SIC Notícias, o tempo de espera das pulseiras amarelas chegou às 10h no Hospital de Santa Maria, o CHULN "atendeu um total de cerca de 700 episódios de urgências".

Apesar do número avultado de doentes atendidos, estes valores estão, de acordo com o CHULN, "em linha com os registados no mesmo período de 2019, pré-pandemia".

O perfil dos utentes a chegar à Urgência Central do Hospital de Santa Maria aponta para um quadro de doentes mais complexos (pulseira amarela) e muitos deles vêm de outras áreas da região de Lisboa, já com uma "descompensação de doenças de base".

Estes doentes, ainda segundo o CHULN, "pela sua complexidade" implicam diagnósticos mais diferenciados, múltiplos exames e ainda a necessidade, "muitas vezes" de procurar informações clínicas, por serem de outras áreas de influência, o que pode ajudar a justificar o tempo de espera registado nos últimos dias no Santa Maria.

Perante isto, o CHULN apela às pessoas com situações menos graves que se dirijam a respostas nos Cuidados de Saúde Primários, de forma a não criar tanta pressão nos serviços de urgências e nos internamentos.

Leia Também: Vírus respiratórios entopem urgências em Lisboa. Espera chega às 10h

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