Missão Mar Aberto é "instrumento prioritário para a política externa"

O secretário de Estado da Defesa Nacional, classificou hoje como "um instrumento prioritário para a política externa e de defesa" de Portugal a missão Mar Aberto desenvolvida pelo navio hidro-oceanográfico D. Carlos I, da Marinha portuguesa.

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Lusa
29/12/2022 14:00 ‧ 29/12/2022 por Lusa

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Defesa Nacional

Marco Capitão Ferreira falava hoje na cerimónia de regresso do navio depois de cerca de um mês a participar na Iniciativa Mar Aberto 2022.2, integrado no Grupo Tarefa do Golfo da Guiné, constituído para a realização de missões no âmbito da segurança marítima e no apoio à política externa do Estado naquela região.

A missão desenvolvida pelo navio hidrográfico, adiantou, representa uma presença regular e sistemática da defesa nacional no Atlântico, e é reconhecida pelos parceiros "como um contributo importante para a estabilidade na região".

Segundo o secretário de Estado, esta missão é também entendida como uma oportunidade para estreitar relações com os parceiros africanos e "cimentar uma relação histórica com os países de língua portuguesa na região".

"Os militares que participam nestas missões reforçam a nossa cooperação no domínio da defesa, têm o papel de diplomatas e atuam como verdadeiros embaixadores das cores nacionais", salientou Marco Capitão Ferreira na cerimónia que decorreu na Base Naval de Lisboa, em Almada.

Durante a missão desenvolvida pelo navio hidro-oceanográfico D. Carlos I, segundo o comandante do Grupo de Tarefa (um conjunto de unidades) que dá apoio à missão Mar Aberto, Nicholson Labrador, foi recolhida informação importante para a produção de cartas náuticas da região de Cabo Verde e da Guiné-Bissau.

"Teve uma grande componente científica e de segurança no golfo da Guiné", disse adiantando que nesta missão foram destacados 55 militares de várias unidades, nomeadamente uma equipa de segurança, constituída por elementos dos fuzileiros, uma equipa médica, uma equipa de mergulhadores e uma brigada hidrográfica.

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