O anúncio, assinado pela subdiretora-geral do Património Cultural Rita Jerónimo, dá conta do início do período de consulta pública, de 30 dias, do "projeto de decisão de inscrição da 'Arte da Filigrana da Póvoa de Lanhoso' no inventário nacional do património cultural imaterial".
O anúncio lembra que os elementos do processo de inventariação se encontram disponíveis 'online' na MatrizPCI.
Segundo o anúncio hoje publicado em Diário da República, "as observações em sede da consulta pública poderão ser apresentadas, de forma desmaterializada, através daquele sistema, podendo igualmente, em alternativa, ser endereçadas, em correio registado, à Direção-Geral do Património Cultural".
Após a conclusão do período da consulta pública, a Direção-Geral do Património Cultural decide sobre o pedido no prazo de 120 dias.
A proposta de inscrição foi feita pela Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, em 2022.
"As Terras de Lanhoso são conhecidas pela sua ancestral ligação ao ouro. Achados arqueológicos proto-históricos na região comprovam este facto. Mais concretamente, as freguesias de Travassos e Sobradelo da Goma constituem, ainda hoje, 'museus vivos' da ourivesaria tradicional e especialmente, dos trabalhos em filigrana, técnica fundamental pela qual a ourivesaria da Póvoa de Lanhoso se deu a conhecer", pode ler-se na descrição patente na MatrizPCI.
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