Em comunicado, o Comando Metropolitano de Lisboa avançou que as mulheres foram detidas, na passada terça-feira, depois de o vigilante de um condomínio ter alertado a polícia para o facto de duas mulheres "de identidade desconhecida" terem forçado a porta de entrada do edifício.
No local, os agentes detiveram as mulheres que já tinham na sua posse 410 euros, quatro chaves de fendas, dois telemóveis, duas malas "de reconhecida marca", duas lanternas, uma pinça, um par de luvas e uma 'pen'.
De acordo com a PSP, de forma a ocultar a identidade, as mulheres usavam "gorros, cachecóis e óculos de sol, os quais dificultavam o seu reconhecimento".
No momento da abordagem policial, as suspeitas encontravam-se em chamada telefónica com um número de origem estrangeira que, de acordo com a PSP, "estaria a apoiá-las na execução do ilícito, suspeitando-se que pertençam a um grupo organizado que se dedica a este tipo de ilícitos por toda a Europa".
A detenção permitiu aos investigadores da PSP efetuarem diligências no imediato, reunindo prova capaz de identificar a autoria de outras três situações de furto no interior de residência ocorridas em cinco dias, que causaram um prejuízo num montante de cerca de 176.500 euros em artigos roubados e quantias monetárias.
"As mulheres estrangeiras, indocumentadas, recusaram-se a fornecer dados sobre a identificação ou moradas, suspeitando-se que pertençam a grupo organizado que se dedica a este tipo de ilícitos por toda a Europa", refere a nota da PSP.
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