Gomes Cravinho reconhece que país está "longe da plena igualdade"
O ministro dos Negócios Estrangeiros garantiu ainda que quer "um ministério mais equitativo e mais justo".
© Horacio Villalobos#Corbis/Corbis via Getty Images
O ministro dos Negócios Estrangeiros assinalou esta quarta-feira o Dia Internacional da Mulher, reconhecendo que o país está "longe da plena igualdade de direitos entre homens e mulheres".
Através do Twitter, João Gomes Cravinho salientou que o dia é "para reconhecer e agradecer" e garantiu que, dentro da sua tutela, está-se a trabalhar para reduzir as desigualdades de género.
"Enquanto ministro dos Negócios Estrangeiros, o meu compromisso é o de trabalhar para um ministério mais equitativo e mais justo", disse.
8 de março, Dia da Mulher.
— João Cravinho (@JoaoCravinho) March 8, 2023
É um dia para reconhecer e agradecer. Mas é também um dia para reconhecer que estamos longe da plena igualdade de direitos entre homens e mulheres.
Enquanto MNE, o meu compromisso é o de trabalhar para um ministério mais equitativo e mais justo. pic.twitter.com/6CmISTT74W
O Dia Internacional da Mulher é feriado em vários países, nomeadamente na Alemanha, reservado como um dia de luta e para recordar as dificuldades diárias com que as mulheres continuam a ter de lidar no mercado de trabalho e na sociedade.
O primeiro-ministro, António Costa, vincou esta quarta-feira os progressos na igualdade de género em Portugal, mas não deixou de considerar "intolerável" que a diferença de vencimentos entre homens e mulheres seja de 11%.
Costa também falou sobre a representatividade política, afirmando que "se aumentámos a participação das mulheres na vida política, deve-se ao facto de termos alterado a lei da paridade, exigindo-se 40% não só das candidaturas, como também no reposicionamento das mulheres nas listas, de forma a que não ocupem só os lugares de suplentes".
"Hoje temos um Governo com nove homens e nove mulheres como ministros e que é fruto desse processo que se alcançou", acrescentou o chefe do executivo.
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