Manuel Clemente expressou, em comunicado, "a sua dor e total solidariedade com a comunidade ismaelita e famílias das vítimas".
O cardeal-patriarca de Lisboa sublinhou que "mantém com a comunidade Ismaelita uma relação próxima e de permanente diálogo inter-religioso, como caminho para a construção da paz e de um mundo mais justo.
Também já na tarde de hoje, a Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) manifestou "profunda consternação pelo ataque", sublinhando "a importância que o diálogo entre as diferentes religiões assume na construção da paz e do bem comum de uma sociedade".
Duas mulheres foram hoje mortas no Centro Ismaili, em Lisboa, num ataque com uma arma branca por um homem que foi detido e que está hospitalizado após sido baleado pela polícia.
O ataque -- cuja motivação é ainda desconhecida -- fez mais um ferido, e foi condenado pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e pelo primeiro-ministro, António Costa.
A Comunidade Muçulmana Ismaili em Portugal é constituída por cerca de 8.000 pessoas, que seguem os preceitos de um dos ramos xiitas do Islão. O Islão é uma das principais religiões monoteístas, cujos fiéis constituem um quarto da população mundial.
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