Segundo informação colocada na rede social Facebook, este comando informou que se encontram "por ocupar vagas para o exercício das funções de vigilante da Rede Nacional de Postos de Vigia" para Batalha, Caldas da Rainha, Castanheira de Pera (2), Figueiró dos Vinhos, Marinha Grande (2), Nazaré, Leiria, Pedrógão Grande, Peniche, Pombal e Porto de Mós (2).
A GNR explicou que a Rede Nacional de Postos de Vigia "assegura a deteção fixa das ocorrências de incêndios e garante a confirmação da localização dos mesmos, contribuindo para um célere despacho dos meios de combate, em todo o território do continente".
À agência Lusa, o major Paulo Sousa, chefe da secção de Proteção da Natureza e do Ambiente do Comando Territorial de Leiria, explicou que no distrito "existem 17 postos de vigia" sob a responsabilidade da GNR.
"Três são considerados postos de vigia da rede primária, ou seja, trabalham num período maior ou mais alargado durante esta época em que nós contribuímos na prevenção dos fogos, dos incêndios rurais, e outros 14 que começam a trabalhar entre 29 de junho e 15 de outubro", esclareceu.
Segundo este responsável, no "Sistema de Gestão Integrada de Fogos Rurais, a Guarda Nacional Republicana tem uma série de responsabilidades, quer na vigilância, na deteção e na própria fiscalização", assim como na supressão dos fogos, através da Unidade de Emergência de Proteção e Socorro.
"A Rede Nacional de Postos de Vigia é fundamental para uma garantia na nossa responsabilidade da vigilância", declarou.
Explicando que "asseguram a deteção fixa das ocorrências de incêndio", de forma a "garantir e confirmar a localização", o major realçou que esta infraestrutura permite, também, assegurar uma "maior celeridade nos chamados despachos de meios junto da Proteção civil".
Por norma um posto de vigia está operacional 24 horas por dia, sete dias por semana, pelo que o ideal é, haver, "para cada um dos postos, no mínimo, três operadores", referiu.
De acordo com o major, tem havido, nos últimos anos, "alguma dificuldade em contratar operadores de vigia" para trabalhar com a GNR, quer no Comando de Leiria, como noutros.
"É uma responsabilidade que algumas pessoas não querem ter e é o facto de ser limitado a um período sazonal", pelo que o contrato de trabalho remunerado é por um período curto, considerou.
Para o responsável, "os postos de vigia são mais um complemento, mais uma ajuda" à videovigilância através de 12 câmaras fixas que existem no distrito, "além das comunicações" que são feitas pelas pessoas a alertar para fogos.
Os candidatos devem ter mais de 18 anos, sem processos-crime pendentes ou estarem inibidos de exercer funções públicas, sendo que os interessados devem contactar o posto territorial da sua área de residência.
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