O presidente da LBP, António Nunes, disse à Lusa que a última vez que a ANEPC reembolsou as associações humanitárias de bombeiros voluntários com as despesas dos combustíveis foi em janeiro, desconhecendo as razões para o atraso deste pagamento, previsto na diretiva financeira.
António Nunes explicou que o pagamento dos combustíveis é feito de acordo com o que está estipulado na diretiva financeira e diz respeito aos gastos nas deslocações para incêndios, acidentes rodoviários e abastecimento de água.
A diretiva financeira, aprovada anualmente pelo Governo, estabelece a comparticipação do Estado às despesas resultantes das intervenções dos corpos de bombeiros nos diferentes dispositivos operacionais da proteção civil.
No caso dos combustíveis, a diretiva financeira estabelece que as corporações de bombeiros sejam ressarcidas, sendo feita uma média mensal dos gastos por hora e viatura.
Além das despesas correntes, há ainda as extraordinárias realizadas no âmbito do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR).
A agência Lusa pediu à ANEPC esclarecimentos sobre a falta de pagamento dos combustíveis aos bombeiros, mas até ao momento não obteve qualquer resposta.
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