A ex-advogada de Rosa Grilo, Tânia Reis, bem como o seu ex-consultor, João de Sousa, foram esta quinta-feira condenados a penas de prisão, de acordo com o reportado pela SIC Notícias.
João de Sousa foi condenado a uma pena de prisão de 12 meses e Tânia Reis foi condenada a seis meses de prisão, com pena suspensa de um ano.
Segundo a cadeia de Paço de Arcos, ambos são acusados de terem plantado provas no local onde ocorreu o assassinato de Luís Miguel Grilo, de forma a conseguirem que Rosa Grilo fosse libertada, ou até absolvida, no caso do homicídio do seu marido.
Nos momentos finais do julgamento da morte do triatleta, Tânia Reis e João de Sousa contactaram as autoridades, para revelar a descoberta de dois fragmentos de projéteis e de dois invólucros na banheira da residência do casal. Acabaram acusados, no entanto, de favorecimento pessoal.
Rosa Grilo admitiu em maio deste ano ter matado o marido. Disse ter disparado sobre Luís Grilo enquanto o marido dormia e descreveu como limpou a arma e o que fez ao corpo, indicam várias publicações, entre elas o Observador, Correio da Manhã e Rádio Renascença, citadas pela Lusa.
Rosa Grilo disse também que foi buscar a arma que usou no crime a casa do então amante, António Joaquim, com o intuito de se defender porque o seu casamento estava "numa fase muito complicada".
Assegurou ainda que António Joaquim não sabia que ela tinha ido buscar a arma.
Rosa Grilo e António Joaquim, que mantinham uma relação extraconjugal, estavam acusados da coautoria do homicídio de Luís Grilo, em julho de 2018, na sua casa nas Cachoeiras, em Vila Franca de Xira.
[Notícia atualizada às 15h12]
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