Em relação ao período homólogo de 2023, registaram-se menos 386 acidentes, menos quatro vítimas mortais, menos 15 feridos graves e menos 74 feridos leves, indica um comunicado da Guarda Nacional Republicana (GNR) sobre a campanha que realizou conjuntamente com a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) e a Polícia de Segurança Pública (PSP), visando alertar contra os riscos do excesso de velocidade.
Dos oito mortos, seis resultaram de colisões, que envolveram 13 veículos ligeiros e dois veículos pesados, e dois de despistes de dois motociclos, precisa.
Entre 16 e 22 de janeiro, foi fiscalizada por radar a velocidade de 4,9 milhões de veículos, 14.443 circulavam com excesso de velocidade.
No âmbito da campanha "Viajar sem pressa", a ANSR realizou ações de sensibilização, "em simultâneo com as operações de fiscalização levadas a cabo pela GNR e pela PSP, em Almada, Lisboa, Loures, Mafra e Sesimbra", refere o comunicado, adiantando que "idênticas ações ocorreram na Região Autónoma dos Açores e na Região Autónoma da Madeira".
O excesso de velocidade "é a principal causa de um terço de todos os acidentes mortais", assinala a GNR no comunicado.
Esta foi a primeira das 12 campanhas de sensibilização e de fiscalização planeadas para este ano, a realizar mensalmente, e que fazem parte do Plano Nacional de Fiscalização (PNF) de 2024.
Além da velocidade, o álcool, os acessórios de segurança, o telemóvel e "a fiscalização dos veículos de duas rodas a motor" são os temas prioritários do PNF para o corrente ano.
Leia Também: Conduzir 'à boleia' da depressão Juan? Eis os conselhos da PSP