Polícias apelam aos partidos para não estarem presentes na manifestação
A plataforma de sindicatos e associações da PSP e GNR, criada para exigir a revisão dos suplementos remuneratórios nas forças de segurança, pediu aos partidos políticos para não comparecerem na manifestação agendada para hoje, em Lisboa.
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País Polícias
Segundo a plataforma, o ofício enviado aos partidos a apelar à ausência de políticos na concentração - em que são esperados milhares de elementos da Polícia de Segurança Pública (PSP) e da Guarda Nacional Republicana (GNR) -- deve-se à vontade de "preservação da independência, maturidade e legítima luta".
A concentração está prevista para as 17h30 no Largo do Carmo, seguida de desfile até à Assembleia da República.
Na plataforma estão reunidos sete sindicatos da PSP e quatro associações da GNR, que já convidaram os partidos para uma reunião no dia 26 de janeiro para que esta questão seja discutida e assumida uma posição para o futuro.
Os protestos começaram por iniciativa de um agente da PSP em frente à Assembleia da República, em Lisboa, e estão a mobilizar cada vez mais elementos da PSP e GNR em todo país, sendo as iniciativas organizadas através de redes sociais, como Facebook e Telegram.
Na base da contestação de PSP e GNR está a atribuição à Polícia Judiciária (PJ) de um suplemento de missão, que, em alguns casos pode levar a um aumento de quase 700 euros mensais, acentuando dessa forma o fosso financeiro entre forças de segurança.
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