Um protesto do movimento de ativismo climático Climáximo atingiu, esta sexta-feira, o debate que junta os deferentes representantes dos partidos com assento parlamentar que vão a votos nas Eleições Legislativas de 10 de março.
"Apoiantes do Climáximo invadiram o palco onde se encontravam os representantes de todos os partidos com assento parlamentar com palavras de ordem: 'Travar a crise climática não está na mesa de voto, está nas mãos das pessoas!' e ainda pintaram os vidros por detrás dos candidatos", lê-se em comunicado.
Na mesma nota informativa, o movimento disse que pretendia "interromper a normalidade dos debates eleitorais que ignoram a crise climática e cujos planos levam-nos rumo ao colapso climático".
Um porta-voz da Climáximo, António Assunção, argumentou que "nestas eleições, não só travar a crise climática não é o assunto principal, como nenhum partido - com ou sem assento parlamentar - apresenta um plano compatível com os limites da natureza" e que "não implementar estes cortes é garantir o colapso climático e civilizacional", sendo que "todos os partidos reiteram premeditadamente a declaração de guerra contra as pessoas".
António Assunção afirmou, ainda, que "precisamos de uma verdadeira alternativa a este sistema mortífero, e essa alternativa está nas ruas, não nas urnas", lamentando que "não podemos esperar que quem propõe ou consente com planos para destruir a vida - desde a falta de metas para cortar as emissões necessárias nos prazos necessários, a planos para as aumentar, como é o caso de novos gasodutos e novos aeroportos - nos salve".
"O Climáximo apela a que, independentemente de em quem vão votar, todas as pessoas parem de consentir com a violência brutal atual e que se juntem à luta pela vida", concluiu o grupo na nota informativa.
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