Marcelo lamenta morte de homem que trouxe "esperança" ao cinema português
Presidente da República e cineasta tinham uma "antiga e grande amizade".
© Global Imagens/ Reinaldo Rodrigues
País Luto
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, já reagiu à morte de António-Pedro Vasconcelos, cineasta que morreu aos 84 anos de idade, vítima de doença prolongada.
O chefe de Estado, numa nota no site da Presidência, começa por lembrar o homem que nos anos 1960 prolongou "a esperança num cinema novo português, desalinhado do regime e alinhado com o cinema europeu".
Segundo o Presidente da República, o cineasta era "um homem culto, frontal, interventivo e intempestivo, [que] gostava de literatura, da clareza e acutilância da prosa de Stendhal, dos grandes mestres do cinema clássico americano". Era também "professor, cronista e ensaísta", refere, lembrando que se envolveu "em campanhas políticas e em combates cívicos, ligados por exemplo à RTP e à TAP" e esteve ainda "ligado ao decisivo Centro Português de Cinema e à Associação Portuguesa de Realizadores".
"Em tudo o que fez, foi figura destacada no nosso espaço público do último meio século", lê-se na nota, onde se dá também evidência à "antiga e grande amizade" entre Marcelo e António-Pedro Vasconcelos.
António-Pedro Vasconcelos nasceu em Leiria, em 10 de março de 1939, e estreou-se como realizador cinematográfico em 1973, com o filme 'Perdido por Cem…'. Morreu hoje, aos 84 anos.
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