Recluso que agrediu guarda em confinamento e alvo de processo disciplinar
A Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP) informou segunda-feira que o recluso que agrediu um guarda no estabelecimento prisional de Coimbra foi "imediatamente colocado em medida cautelar de confinamento", enquanto "decorre o competente processo disciplinar".
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País Serviços prisionais
Em resposta à agência Lusa, a DGRSP adianta que os factos serão "comunicados ao Ministério Publico para os devidos efeitos criminais e judiciais".
Acerca do incidente, a DGRSP refere que um recluso daquela prisão "agrediu, cerca das 15h20 de hoje e de forma inopinada, um elemento do corpo da guarda prisional, atingindo-o com dois socos no rosto".
Segundo adianta a DGRSP, depois de "ter recebido primeira assistência pelo pessoal de enfermagem do estabelecimento prisional", o guarda agredido "deslocou-se a hospital do Serviço Nacional de Saúde".
O caso já tinha sido revelado à Lusa pelo dirigente do Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional (SNCGP) Frederico Morais, que mencionou que o recluso já estava referenciado como sendo violento
Outra fonte prisional disse à Lusa que o agressor tem 35 anos e encontra-se a cumprir pena por crimes de ofensa à integridade física, violência doméstica, entre outros.
O recluso em causa já por uma vez sido transferido para o estabelecimento prisional de Monsanto, de alta segurança, após agressões também a guardas prisionais.
A fonte prisional notou que já durante a manhã de hoje o mesmo recluso tinha estado envolvido "numa escaramuça com um outro companheiro" de reclusão.
Para Frederico Morais, este caso é o último de 11 registados desde janeiro deste ano e mais um a acentuar a "falta de segurança nas prisões", sobretudo no que diz respeito a "agressões de forma gratuita" a guardas prisionais, pelo que o sindicato exige que "sejam tomadas medidas mais gravosas, ou seja, a alteração do Código Processo Penal", para proteger os guardas prisionais, que "representam o Estado português".
Frederico Morais disse ainda que se nada for feito a situação pode tornar-se "mais grave".
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