"Não há justificação possível". Costa condena ataque em Moscovo
António Costa expressou "solidariedade" aos familiares das vítimas do ataque, que descreveu como "cruel".
© Horacio Villalobos#Corbis/Corbis via Getty Image
País Moscovo
O primeiro-ministro cessante, António Costa, condenou, este sábado, o atentado que matou mais de uma centena de pessoas, na sexta-feira, numa sala de espetáculos nos arredores de Moscovo, defendendo que "não há justificação possível para o terrorismo".
"O ataque terrorista em Moscovo merece a nossa total condenação. Não há justificação possível para o terrorismo. Uma palavra de solidariedade para os familiares das vítimas deste ataque cruel", escreveu, numa publicação divulgada na rede social X (antigo Twitter).
Recorde-se que os atacantes terão baleado as vítimas e usaram ainda líquido inflamável para incendiar a sala. Mais de uma centena de pessoas morreu e várias dezenas ficaram feridas no atentado, que foi reivindicado pelo Estado Islâmico (EI).
O ataque terrorista em Moscovo merece a nossa total condenação. Não há justificação possível para o terrorismo. Uma palavra de solidariedade para os familiares das vítimas deste ataque cruel.
— António Costa (@antoniocostapm) March 23, 2024
O EI, que já atacou a Rússia em várias ocasiões, afirmou na plataforma de mensagens Telegram que os combatentes do grupo "atacaram uma grande concentração (...) nos arredores da capital russa".
Jornalistas da uma agência de notícias viram o edifício mergulhado em chamas, nuvens de fumo negro a sair do telhado e uma enorme presença policial e dos serviços de emergência.
As chamas espalharam-se pelos quase 13 mil metros quadrados do edifício, antes de o fogo ser contido.
Este sábado, o Kremlin anunciou a detenção de 11 pessoas ligadas ao atentado, incluindo quatro atacantes. Os suspeitos, que ofereceram resistência, foram detidos na estrada na região de Briansk, na fronteira com a Ucrânia.
De acordo com os serviços de segurança russos, os terroristas pretendiam atravessar a fronteira com a Ucrânia e tinham contactos com representantes ucranianos.
A presidência da república ucraniana e combatentes russos pró-Ucrânia negaram qualquer envolvimento no ataque na sala de concertos da periferia de Moscovo.
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