A primeira fase do Concurso Nacional de Acesso ao Ensino Superior arranca em 22 de julho e, segundo os dados divulgados hoje pelo Ministério da Educação, Ciência e Inovação (MECI), terá 55.166 vagas, mais 158 do que no ano passado.
Entre as 34 instituições de ensino superior, 13 vão disponibilizar mais lugares para novos alunos e o maior aumento é no ISCTE -- Instituto Universitário de Lisboa, que passa de 1.378 para 1.516 vagas (mais 138), seguido da Universidade do Porto, que vai abrir 4.714, mais 45 face ao concurso anterior.
Há sete instituições com menos vagas e só o Instituto Politécnico de Bragança vai contar com menos 140, passando de 2.105 para 1.965 lugares.
Em alguns cursos específicos, para os quais está previsto que o número de vagas não pode ser reduzido, as instituições vão mais longe e disponibilizam mais lugares.
É o caso dos cursos com as médias mais elevadas, que fixaram 4.036 vagas (mais 46), e dos cursos que visam as competências digitais, com 9.355 vagas (mais 252).
No caso de Medicina, verifica-se um ligeiro aumento, de 1.541 para 1.554 vagas, mas a maioria das faculdades optou, como tem acontecido, por manter o número inalterado.
Dos 13 lugares adicionais, face ao ano passado, cinco foram disponibilizados pela Universidade da Beira Interior e oito pela Universidade de Coimbra.
Nos últimos anos, os cursos de Educação Básica também passaram a integrar este grupo de exceções, devido à falta de professores, havendo agora mais 38 vagas do que no concurso passado, num total de 993.
Além do concurso nacional de acesso, as instituições de ensino superior públicas vão disponibilizar 2.712 vagas no âmbito dos regimes especiais de acesso (menos 1.340) e 18.084 através dos concursos especiais (mais 1.121).
Em comunicado, o MECI dá ainda conta da abertura de 17.929 vagas para as instituições privadas, no âmbito do Regime Geral de Acesso, que aumentam em 73 o número de lugares para novos alunos.
Há ainda 49 novas vagas nos regimes especiais e outras 6.046 nos concursos especiais.
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