A ilha Terceira, nos Açores sofreu vários sismos nas últimas horas, o que está a assustar a população.
O sismo com maior intensidade, com magnitude de 3,7 na escala de Richter, foi registado nas estações da Rede Sísmica do Arquipélago dos Açores no domingo às 23h56 locais (00h56 em Lisboa), com epicentro localizado a cerca de seis quilómetros a sudoeste de Agualva.
Contudo, foram registados (e sentidos) uma série de outros sismos, tal como se pode verificar no site do Centro de Informação e Vigilância Sismovulcânica dos Açores (CIVISA).
O último registo é da 1h47 da madrugada, nos Açores (2h48 em Lisboa). Nessa altura, o sismo terá sido de 2,3 de magnitude na escala de Richter, com epicentro na Serra de Santa Bárbara, na Serreta. Mas houve mais. Pelo menos mais três.
O primeiro na noite de sábado, com magnitude 2,8 na escala de Richter. O segundo de 2,4, sentido durante a madrugada de sábado para domingo e o terceiro, com uma magnitude 3,6, foi sentido ao início da tarde de domingo.
Apesar de alguns destes sismos terem sido sentidos pela população, não terão causado danos pessoais ou materiais. O tremor de terra mais forte - da noite de domingo - foi sentido com intensidade máxima IV/V (escala de Mercalli modificada) nas freguesias de Santa Luzia, Ribeirinha, Agualva, Fontinhas, Lajes, Quatro Ribeiras, São Brás e Vila Nova.
Foi ainda sentido com menor intensidade nas freguesias de Nossa Senhora da Conceição, São Pedro, Sé, Cinco Ribeiras, Feteira, Porto Judeu, Santa Bárbara, São Bartolomeu de Regatos, São Bento, Terra Chã, Vila de São Sebastião, Fonte do Bastardo e Praia da Vitória (Santa Cruz).
Segundo o Centro de Informação e Vigilância Sismovulcânica dos Açores (CIVISA), este evento insere-se "na crise sismovulcânica em curso na ilha Terceira desde junho de 2022".
Nas redes sociais são várias as pessoas residentes nesta ilha assustadas com esta série de sismos e quem questione o que fazer, caso haja uma ocorrência maior. Se há algum local para onde as pessoas se devem dirigir.
Alguns recordam até o caso de São Jorge que passou por uma crise sismovulcânica em 2022, que obrigou o Governo Regional dos Açores a decretar estado de alerta e a retirar cerca de 2.500 pessoas da ilha, que tem, segundo os Censos de 2021, 8.437 habitantes.
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