Paulo Rangel saúda aprovação nos EUA de pacote de ajuda militar a Kyiv

O ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, saudou hoje a aprovação de um pacote de ajuda à Ucrânia na Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, que permitirá dar um novo impulso a Kyiv para fazer face à invasão russa.

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© FILIPE AMORIM/AFP via Getty Images

Lusa
20/04/2024 20:54 ‧ 20/04/2024 por Lusa

País

Guerra na Ucrânia

Numa reação divulgada na rede X, o chefe da diplomacia portuguesa afirmou que "Portugal saúda a aprovação, pelo Congresso dos Estados Unidos, de um pacote de ajuda de 61 mil milhões de dólares [57 mil milhões de euros] à Ucrânia", acrescentando: "Juntamente com a União Europeia, apoiamos a Ucrânia na defesa dos nossos valores e princípios democráticos comuns".

Esta assistência militar e económica, que resulta de meses de negociações tensas, acabou por receber apoio das duas bancadas parlamentares na câmara baixa do Congresso e deve agora ser aprovada no Senado, de maioria democrata, onde uma primeira votação poderá ocorrer já na terça-feira.

O pacote de ajuda à Ucrânia foi o mais significativo de um conjunto de três leis em votação numa rara sessão ao sábado, que incluiu o apoio a Israel e a Taiwan, num volume total de 95 mil milhões de dólares (89 mil milhões de euros).

A Câmara dos Representantes aprovou o projeto de lei do apoio à Ucrânia com 311 votos a favor e 112 contra.

Conhecido o resultado, congressistas festejaram e agitaram bandeiras nacionais ucranianas.

Após vários meses de bloqueio, a Câmara dos Representantes finalmente adotou o grande plano de ajuda à Ucrânia, mas no campo de batalha esse atraso terá custado a Kyiv vários reveses militares contra o Exército russo.

Nos últimos meses, a Ucrânia tem sofrido intensas campanhas de bombardeamentos das forças de Moscovo contra as suas principais cidades e infraestruturas energéticas, provocando vítimas civis.

Há vários meses que as autoridades de Kyiv reclamam mais armamento e munições para conter os raides aéreos da Rússia e as progressões dos seus militares nas frentes de combate no leste do país.

Principal aliado militar da Ucrânia, os Estados Unidos não adotavam um grande pacote para Kiev há quase um ano e meio, devido ao bloqueio da ala radical dos republicanos no Congresso.

Leia Também: UE considera que ajuda dos EUA a Kyiv envia "mensagem clara" a Moscovo

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